08 MAR 2019

A segurança privada e a carreira de vigilante estão em alta em Portugal e na Europa. O crescimento do turismo e a evolução e ampliação das grandes cidades têm gerado uma crescente demanda por profissionais deste cariz.

Um vigilante, nos tempos mais antigos, era simplesmente alguém que permanecia em determinado sítio a “passar os olhos” no patrimônio de outrem. Nos dias atuais, os vigilantes de segurança privada precisam de dominar uma série de procedimentos e faculdades para garantir alinhamento às exigências feitas pelas empresas.

O Curso de Formação de Vigilante de Segurança Privada é uma formação hoje obrigatória em Portugal para que seja concedido ao profissional o cartão MAI, que lhe permitirá atuar na segurança privada.

O cartão MAI precisa de ser renovado a cada 5 anos, mediante a frequência numa formação de reciclagem. Os profissionais de segurança privada podem ainda possuir especialidades, cada uma delas hoje relacionadas a uma formação específica exigida pelo Ministério da Administração Interna (MAI):

  • Vigilante

  • Segurança -porteiro

  • Assistente de recinto desportivo

  • Assistente de recinto de espetáculos

A obrigatoriedade traz a necessidade de um pequeno investimento em formação, porém garante empregabilidade, uma vez que grande parte das empresas de maior porte hoje necessita de segurança privada própria.  

Além disso, postos de trabalho hoje ocupados por profissionais sem formação e cartão MAI terão de ser ocupados por trabalhadores qualificados, sob pena de coimas ao empregador.

Se ainda está na dúvida a respeito do investimento a fazer nas formações em segurança privada, é bom que saiba que há excelentes motivos para investir neste tipo de carreira atualmente.

Mercado em crescimento

O setor de segurança privada está em franca expansão e especialistas esperam que, com a elevação do turismo na Europa e maior contingente de migração, os empregos na área venham a multiplicar-se nos próximos anos.

Afora o cartão MAI e o reconhecimento do profissional pela formação, as carreiras em segurança privada não exigem nível superior e não possuem limitações de idade, etnia, origem ou nacionalidade.

Esta mais-valia oferece indistintamente possibilidades de emprego e carreira para portugueses e estrangeiros, qualquer que seja a sua idade.

Estilo de vida saudável

O profissional de segurança privada precisa de exercitar-se, caminhar, realizar treinamentos de tempos em tempos e dominar técnicas de algumas artes marciais. Enquanto que em outras profissões o estresse e a falta de condicionamento físico são combatidos com frequência em ginásios, o profissional de segurança privada garante a sua saúde a partir da sua própria ocupação.

Benefícios compensadores

A própria carreira da segurança privada, em decorrência da eventual exposição física, dos horários oscilantes e da responsabilidade do vigilante, oferece benefícios e vantagens para além do ordenado que superam os oferecidos em outras carreiras.

Muitas das empresas oferecem custeio mais robusto para refeições, seguros de saúde mais competentes, instalações mais confortáveis e, em alguns casos, vantagens que também se estendem aos membros da família dos vigilantes.

Rotina não usual

Ao contrário do enclausuramento em escritórios stressantes e cubículos, a segurança privada é uma ocupação que envolve o trabalho em áreas amplas, ao ar livre e em ambientes diversos.

O vigilante é um profissional que não está a todo tempo a ser pressionado por prazos, relatórios, chefes inseguros e telefones e chamadas sem fim. Dentro de uma carreira séria e respeitável, muitos dos profissionais da segurança privada encontram também um estilo de vida tranquilo e mais saudável, e uma chance de viver melhor e mais tempo com seus familiares e amigos.

Sem truques

Muitas profissões em território português atualmente criam “armadilhas” para os profissionais da área. Após certificarem-se ou acederem a determinada acreditação por meio de formações, descobrem que terão de cursar ainda mais formações ou pagar por novos registos e certificados a cada novo emprego que possam assumir.

A profissão de vigilante não possui essas armadilhas. Uma vez detentor do cartão MAI, o profissional de segurança privada poderá sempre atuar em qualquer lugar do território português, em qualquer empresa e sem formações ou registos adicionais.

Apenas para posições específicas, como portarias, recintos desportivos e de espetáculos, há a necessidade de realizar, a seguir da formação de vigilante, uma formação específica para cada área. No entanto, o mesmo se aplica: uma vez conseguido o cartão MAI para cada posição e ocupação, o profissional de segurança privada sempre poderá atuar na área, sem “surpresas” ou custos posteriores adicionais.